Alexandre B. Cunha
A plena implantação do socialismo requer a completa submissão do indivíduo ao estado. Para que isso ocorra, é necessário que diversas liberdades sejam suprimidas. Por exemplo, é preciso abolir a propriedade privada, acabar com a liberdade de expressão, eliminar a liberdade de associação, controlar o judiciário, censurar a imprensa etc. Não há como levar a cabo essa agenda totalitária sem violar as normas legais e os valores de uma sociedade democrática. Consequentemente, a esquerda radical busca continuamente solapar, por meio de táticas diversas, os alicerces da democracia.
Ao contrário do que afirmam os seus militantes, o socialismo não é uma versão aprimorada da democracia. Na verdade, ele se constitui no mais cruel e tirânico regime político que existiu. Assim sendo, não há como ocorrer uma “evolução” da democracia para o socialismo. Para que tal transição aconteça, é preciso que ocorra a derrocada da democracia. O caso venezuelano fornece uma trágica ilustração desse fato.
Tendo em vista que a implantação da sua agenda extremista requer a destruição do regime democrático, os militantes socialistas atacam ininterruptamente os pilares da sociedade democrática. Esse tipo de ação ocorre nas mais variadas esferas. Eventos aparentemente não relacionados, como aprovar uma emenda constitucional que fragiliza a propriedade privada, acabar com a celebração do Dia dos Pais e do Dia das Mães nas escolas e promover manifestações violentas, servem a um mesmo propósito: fragilizar os fundamentos da democracia.
Isoladamente, nenhuma das ações listadas no parágrafo anterior seria capaz de causar a derrocada da democracia. Contudo, um número suficientemente grande de normas legais absurdas, de ataques à família e de atos de vandalismo é capaz de retardar o crescimento econômico, debilitar o mais forte laço que o ser humano possui com os seus semelhantes e criar um ambiente político que dificulta a ação governamental.
Os argumentos apresentados acima explicam o constante bombardeio dos grupos esquerdistas aos mais variados aspectos da nossa sociedade. Essencialmente, os radicais atacam em todas as direções na esperança de que uma dessas arremetidas resulte na destruição da democracia. Mesmo que o tão sonhado colapso não ocorra hoje, o regime que sobrevive é muito mais fraco e, aos olhos da população, muito menos atrativo do que seria sem o incessante assalto promovido pelos radicais. E, consequentemente, torna-se mais vulnerável aos futuros ataques que certamente ocorrerão.
A esquerda radical é movida por um ódio que já matou cem milhões de pessoas. Ela jamais desistirá. Se nós, brasileiros amantes da liberdade, não nos opusermos a incessante atuação dos militantes socialistas, então mais cedo ou mais tarde eles nos transformarão em escravos da tirania que eles sonham em construir. Infelizmente, a tragédia venezuelana mostra que esse cenário está longe de ser remoto.
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