Uma das grandes vantagens que a esquerda possui no debate público é a sua hegemonia entre aqueles que deveriam constituir a elite intelectual e cultural do Brasil. O fato de esses indivíduos serem majoritariamente militantes ou simpatizantes da causa socialista permite que se mascare o caráter aberrante e barbárico das ideias e propostas esquerdistas e que se atribua a elas uma falsa aparência de normalidade, isenção, moderação e consenso. Este texto tem como objetivo contribuir para a desconstrução dessa falácia.
Tema: Esquerdismo
Vinte e oito de abril: a esquerda radical revela mais uma vez a sua natureza violenta e totalitária
Conforme é de conhecimento público, a extrema esquerda brasileira havia convocado uma greve geral para o último dia 28. Para não fugir ao hábito, as suas notórias milícias (black blocs, CUT, MTST, MST etc) promoveram atos de violência e vandalismo. Estradas, ruas e avenidas foram bloqueadas por revolucionários. Brasileiros que não aderiram à pseudogreve foram agredidos por milicianos vestidos de vermelho. Agências bancárias foram depredadas. Ônibus foram queimados. Em síntese, o complexo composto por PT, PSOL, PC do B, CUT e grupos similares revelou, pela enésima vez, a sua verdadeira face. Uma face violenta e totalitária.
Para o esquerdista radical, a questão em debate nunca é a questão. A verdadeira questão sempre é a revolução
Conforme mencionado com muita propriedade pelo escritor conservador David Horowitz, a frase "The issue is never the issue. The issue is always the revolution", a qual pode ser traduzida como "A questão em debate nunca é a questão. A verdadeira questão sempre é a revolução", sintetiza a forma de pensar de um revolucionário esquerdista. Para esse tipo de indivíduo, tudo está subordinado ao objetivo de transformar a sociedade em que ele vive em uma tirania socialista. Toda e qualquer ação deve ser avaliada primordialmente pela sua serventia à causa revolucionária.
PSOL: um partido revolucionário
O PSOL é sabidamente uma organização de esquerda. Porém, a sua natureza extremista raramente é mencionada. O partido não tem como objetivo meramente reformar a ordem econômica e social estabelecida pela constituição de 1988. A análise do seu programa deixa claro que ele deseja destruir tal ordem e implantar um regime socialista no Brasil. Adicionalmente, o partido tem plena consciência de que essa transformação radical requer uma revolução.
Não, o PT não é igual aos demais partidos
De acordo com as informações recentemente divulgadas pela imprensa nacional, as delações premiadas dos executivos da Odebrecht atingem uma vasta gama de partidos. A proeminência de vários dos políticos citados e o fato de as denúncias alcançarem até mesmo partidos que se opuseram aos governos petistas podem fazer com que se solidifique entre os brasileiros a equivocada noção de que "o PT é um partido como outro qualquer".